Avançar para o conteúdo principal

Meditação com a Sacerdotisa

Hoje é um dia muito especial para mim e para quem quiser aceder aos seus arquivos, na verdade Sábado é um excelente dia para isso e por isso vou fazer uma meditação muito importante. Como ficou prometido ao já Amigo deste Espaço, Viajante, vou partilhar uma técnica diferente de iniciar uma meditação, vou juntar-lhe um pequeno ritual. Vamos começar por escolher o sítio onde vamos meditar, apesar de não ter de ter nada de especial, convém que seja um sítio calmo, onde não possamos ser incomodados, que esteja limpo, convêm também arejar o espaço antes da meditação, e que haja espaço para fazer um círculo.
Para esta técnica precisamos de 4 velas brancas mas se não tiverem espaço podem dispensá-las, apesar de ser positivo criar um espaço físico que complemente as nossas intenções.

Começamos por acender as velas, pela que está à nossa esquerda, a que está atrás, ao lado direito e à frente. Sentemo-nos no meio e inspiremos e expiremos as vezes necessárias para nos ligarmos ao nosso interior. Façamos longas inspirações e rápidas expirações, levantando os ombros quando inspiramos e baixando-os quando expiramos. Reconheçamos o ar que entra frio e o ar que sai quente, tomemos consciência deste processo natural que ocorre em nós. Da alquimia que acontece lá dentro, da transformação do ar em energia.
Comecemos a acalmar a respiração, tornando regular, inspirando suavemente e expirando lentamente.
Depois desta energização através da respiração, a nossa mente deve estar mais calma e o corpo revigorado. Acalmemos os pensamentos e imaginemos que ao nosso lado esquerdo aparece um Anjo, envergando as cores da Terra, que abre as suas asas enormes e encerra todo o nosso lado esquerdo. Atrás de nós surge um outro Anjo, com vestes da cor da Água, abre as suas asas toca nas do Anjo da Terra e fecha a nossa retaguarda. Ao nosso lado direito, um Anjo da cor do Fogo surge e abre as suas asas, toca nas do Anjo da Água e encerra o espaço à direita. Por último, aparece um Anjo, em tons de amarelo, à nossa frente que ao abrir as suas asas toca nas asas do Anjo da Terra e nas do Anjo de Fogo, fechando-nos num círculo de protecção.

A partir deste momento poderemos ir onde quisermos, abandonando o nosso corpo físico, pois os 4 Regentes das Portas estarão a proteger-nos. Costumo utilizar este ritual/meditação quando vou aceder aos meus Arquivos, exercício que me deixa num estado de ausência muito grande e normalmente enfraquece-me, por isso, sinto necessidade de chamar esta protecção. Faço uma advertência para se utilizar este ritual moderadamente.
Estando então num estado sereno e com uma sensação de paz, necessária para o exercício que vamos realizar, podemos começar.

Estamos numa paisagem bonita, como de costume, vamos explorá-la. Observar e mexer no que nos apetecer. Quando estivermos prontos, vamos ver um arco-íris a formar-se à nossa frente, alto, como se fosse uma ponte, mas feita de arco-íris. Entremos no arco-íris e deixemos que as cores nos manchem, sintamo-nos a ficar de todas as cores, os pés, as pernas, a bacia, a barriga, as costas, o peito, os ombros, o pescoço, a cabeça! Mergulhámos no arco-íris e agora somos parte dele, assim, subimos até ao céu, nesse fluxo de cores. O arco-íris eleva-se e leva-nos a um lugar. Quando estivermos prontos, saímos de dentro do arco-íris e ainda nos vemos às cores.
À nossa frente está um templo, observem-no! Caminhemos até ele. Há uma porta com duas colunas, tal qual como na carta de tarot. Mas o que há lá dentro? Antes de conseguirmos chegar à porta aparecem três degraus e entre os degraus e a porta surge uma sacerdotisa. Paremos e observemos. Vamos registar tudo, isto é, ver com olhos de ver, o tamanho dos degraus, a forma da sacerdotisa, as cores, tudo o que tivermos para ver, vejamos!

A Sacerdotisa dá-nos ordem para nos aproximarmos, subamos o primeiro degrau. Fechemos os olhos e oiçamos! Novamente ela pede que subamos o segundo. Façamo-lo, fechemos os olhos e oiçamos a mente. Por último, a ordem para o terceiro degrau, fechemos os olhos e sintamos. Ao chegar à Sacerdotisa ela pede que nos sentemos no trono, há um à direita e um à esquerda, escolhamos. Quando nos sentarmos ela vai trazer-nos o Livro, aceitemo-lo e recebamos as instruções de utilização.
Com o Livro podemos fazer como quisermos, se for de vosso interesse, abram-no, senão segurem-no apenas e sintam a sua energia, seja de que forma for, reconheçamo-lo como Nosso.
Mais uma vez, e porque as meditações não têm de ser forçadas, a Sacerdotisa dir-vos-á se podem entrar no Templo, se quiserem fazê-lo e ela não permitiu, debatam o assunto com ela, peçam, argumentem, mas seja de que forma for, respeitem a sua última decisão. Se a entrada for recusada, não julguem que vocês têm um problema, acreditem apenas que talvez não fosse o melhor momento para o fazerem. Repitam o exercício noutro dia se realmente tiverem vontade de lá entrar.
Se entrarem no Templo, não se esqueçam, registem na vossa memória tudo o que puderem, recolham o maior número de pormenores, eles ajudar-vos-ão a conhecerem-se melhor.
Independentemente de estarem dentro ou fora do templo devem regressar à paisagem. Apanhemos boleia de uma nuvem, de um pássaro, de um anjo, de qualquer coisa, devemos é voltar a descer à paisagem.

Quando lá se encontrarem, e porque eu tenho sempre muitas perguntas depois de uma visualização como está, rica em pormenores, chamo pelo meu Anjo da Guarda ou pelo meu Mestre/ Eu Superior/ Guia, enfim, chamemos por algo ou alguém em quem confiemos para conversar sobre o que se passou. Neste espaço, entre o mundo físico e o mundo espiritual, aproveito sempre para definir o que fiz. Revejo o exercício e faço analogias, quando tenho dúvidas ou estou a ir pelo lado errado, o Anjo diz-me.
Quando estivermos prontos regressemos ao nosso corpo, mas não abramos os olhos ainda. Temos de agradecer aos Anjos que estiveram a guardar o espaço físico. Começando com o da frente, faço uma vénia e agradeço (como sentir que deve agradecer, cada um fala com os anjos como acha que deve, não há códigos). Viro-me para a direita e agradeço com uma vénia, para trás e ao lado esquerdo. Quando acordar apago as velas no mesmo sentido em que me despedi dos Anjos. Já sabem, assim que puderem coloquem tudo no papel, pois quanto mais tempo demorarmos, menos pormenores nos lembraremos.

Desejo a todos um bom encontro com a Sacerdotisa.

Num dia de Santa Cecília e de Cassiel, Regente da Energia de Saturno

Comentários

  1. Cara Shin Tau
    Antes de mais quero agradecer por partilhar comigo estas técnicas.
    Só de as ler senti quão poderosas são em termos energéticos.
    Como talvez tenha alguma dificuldade em estabelecer as condições iniciais, vou ter de escolher uma ocasião especial para a fazer.

    Saudações

    O Viajante

    ResponderEliminar
  2. É com um enorme prazer que o faço, pois o conhecimento é para partilhar, senão torna-se numa energia estanque e putrefacta, como recentemente me disse uma amiga.
    Está-se a aproximar um dia muito especial em termos energéticos, talvez lhe sirva esta informação. O primeiro sábado de Dezembro é sempre um excelente dia, energeticamente falando, para se realizarem meditações. A razão por que assim é ainda não a sei, foi uma pessoa em quem confio que me disse, e eu tenho aprendido por experiência que assim é. Contudo, creio, que poderá ter a ver com o dia 30 de Novembro, dia da celebração de Santo André, e o sábado imediatamnete seguinte adquire uma força maior, mas isto são apenas as minhas intuições, nada que esteja provado por fontes fidedignas. Por isso, vale o que vale!

    Luz

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Grata pelas tuas palavras e que o Amor e a Harmonia acompanhem os nossos passos!

Mensagens populares deste blogue

Chockmah e Binah

No último texto de Cabala falámos sobre Kether e dissemos que para esta esfera e as suas qualidades se manifestarem teria de haver a forma e a acção. Assim é a razão pela qual estas duas esferas se manifestaram: Chockmah, a Sabedoria, foi a força que saiu da Coroa, foi o impulso da criação, o instinto divino, representa o Pai na sua capacidade criadora, o fogo, o masculino, e Binah, o Entendimento, é a forma da criação, é o campo necessário para que a criação se realize, é a Mãe, o feminino. É necessário falar destas duas esferas em conjunto, mais do que as outras, por elas serem os opostos, por elas comporem a tríade divina, o triângulo superior de onde descemos para integrar esta vida. Kether dividiu-se nas suas duas polaridades, a sua energia andrógina deu origem aos opostos e assim se criou o princípio masculino e o princípio feminino. Primeiro foi Chockmah que surgiu no seu ímpeto de criar, aqui ficaram reunidas toda a Força e Acção, esta esfera encerra em si toda a Sabedoria

Oração para benzer a casa

Lembrei-me hoje de partilhar a oração que podem utilizar durante a limpeza da casa, é a que eu utilizo e com a que melhor me tenho sentido. Esta reza foi retirada do livro Tissanas, Mezinhas e Benzeduras de Lubélia Medeiros. O livro contém uma recolha de orações e de benzeduras populares muito interessantes, para alguém como eu que não teve tempo de aprender tudo com a avó, torna-se num compêndio muito rico. Além disso, e como o título indica, contém receitas de chás e de pomadas caseiras que podemos utilizar na cura de determinadas doenças. Fica aqui então a benzedura para quando esta mos a defumar a casa com alecrim e arruda, ou com outras ervas com que nos sintamos bem: Em louvor do Santíssimo Sacramento do altar, Esta minha casa eu estou a defumar, Para que todos os espíritos maus, Inveja, praga, mau-olhado E artes diabólicas se hão-de afastar. E a paz de Jesus nos venha abençoar. (abrir a porta da rua e dizer três vezes) Em louvor de São Bento Sai o mal para fora que entre o Be

A Torre e o Pajem de Espadas

A semana que terminou esteve a ser influenciada pela energia da Torre. Espero que o raio divino não tenha sido muito severo, por estas bandas as coisas correram de forma fluída e não houve grandes catástrofes. Contudo, o registo de hoje serve para reflectir sobre um insólito desta semana. Nunca tal me havia acontecido, durante 4 dias consecutivos a energia do dia foi o Pajem de Espadas. Quando na 4.ª feira saiu, meditei e avancei. Na 5.ª a mesma coisa, mas até aí nada de estranho, é comum acontecer sair dois dias seguidos a mesma carta. Na 6.ª outra vez e aí registei o insólito, mas foi só mesmo quando no sábado me voltou a sair o Pajem de Espadas que parei e pensei: «Isto não é normal!» Ora pois então vamos lá ver o que nos diz este Pajem na semana da Torre. Go your own road  by ~alltelleringet O naipe de Espadas está relacionado com o Ar, portanto a nossa expressão. Sendo o Pajem a primeira figura da corte representa o aspecto mais denso, a Terra. Desta forma o Pajem de Esp